Moçambique on-line


Notícias do dia 25 de Setembro 2000

Ameaça de fome: Manica em emergência

Segundo o governo provincial de Manica, cerca de 100 mil pessoas passam, neste momento, por uma grave situação de fome, resultante das cheias e ciclones que atingiram o país no início deste ano, da seca e da invasão dos elefantes e hipopótamos às machambas, o que resultou na destruição das culturas da primeira e segunda épocas nos distritos de Machaze, Macossa e Tambara. O Governo decretou uma situação de emergência, visando socorrer imediatamente as populações afectadas. O Governo indica que no distrito de Machaze, onde a situação é considerada extremamente crítica, mais de 15 mil famílias encontram-se numa situação de penúria absoluta. Para avaliar a dimensão da situação, uma missão do PMA esteve há dias no terreno, tendo concluído que medidas urgentes devem ser tomadas. (Notícias, 25/09/00)

Contribuintes devem mais de 1500 milhões MT ao INSS

Na Zambézia, mais de 300 contribuintes do Sistema de Segurança Social devem mais de 1500 milhões de meticais à delegação provincial do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). A situação resulta do facto de algumas empresas e outras entidades não honrarem os seus compromissos de depositar o dinheiro mensalmente naqueles serviços. Segundo o INSS naquela província, as empresas em causa poderão ser levadas ao tribunal para uma cobrança coerciva, por forma a que não prejudiquem os beneficiários, uma vez que sem receitas o sistema não pode funcionar e, consequentemente, os benefícios para o trabalhador e seus dependentes são postos em risco. Dados indicam que na província de Zambézia estão inscritos 638 contribuintes no INSS, o que corresponde a 18.700 beneficiários mas neste momento a delegação daquele instituto possui apenas 10.500 beneficiários activos dos 389 é que cumprem mensalmente as suas obrigações. (Notícias, 25/09/00)

FADM têm falta de meios

Em todo o país celebra-se hoje o Dia das Forças Armadas de Moçambique (FAM), surgidas a 25 de Setembro de 1964, quando cerca de 250 homens desencadearam a luta contra o colonialismo português, que culminaria com a libertação nacional e proclamação da independência nacional em 1975. Em Maputo a cerimónia será caracterizada pela deposição de uma coroa de flores na Praça dos Heróis de Moçambique.

Refira-se que estas forças eram denominadas por Forças Populares de Libertação de Moçambique (FPLM) mas, após os acordos de paz de Roma passaram a denominar-se por Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Unidades das FPLM foram determinantes na luta para a libertação do Zimbabwe. Actualmente, dado o ambiente de paz que se vive em Moçambique, elas têm integrado algumas missões de paz da ONU e, no primeiro semestre deste ano participaram nas operações de socorro às vítimas das cheias que se abateram sobre Moçambique.

Contudo, as FADM solicitam um mínimo de apetrechamento para que não só estejam prontas para cumprir com a sua missão primária da defesa da soberania nacional, como também estejam aptas a realizar outras tarefas que sejam úteis à sociedade e ao desenvolvimento sócio-económico e cultural do país. Tal pedido vem expresso na mensagem de saudações que as forças armadas endereçaram ao Presidente Joaquim Chissano na sua qualidade de Comandante em Chefe das FADM, por ocasião do 36o aniversário do início da luta armada de libertação nacional. (Notícias, 25/09/00)

Notícias de sábado passado (23 de Setembro):

Moçambique tem sua Academia de Ciências Policiais

Gestão do Porto de Maputo privatizada

Moçambique embarga carne sul-africana

Raul Domingos vai continuar a trabalhar em prol da democracia


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