Frelimo e Renamo podem retomar o diálogo

A Renamo defende a continuidade do diálogo com o Presidente Joaquim Chissano e aceita a mediação nacional ou internacional para se chegar a um consenso no diferendo sobre a partilha de poder, disse o chefe das Relações Internacionais deste partido, Chico Franscisco. Por seu lado, o antigo Ministro da Defesa Nacional, Aguiar Mazula, disse que a interrupção "é como paragens cardíacas normais mas que o diálogo será brevemente retomado". (Notícias 12/04/01)

Crentes apelam à paz

O Conselho Cristão de Moçambique (CCM) reiterou a disponibilidade de continuar a trabalhar em prol do diálogo permanente no país como forma de consolidação da paz e da unidade nacional. A semana santa serviu de reflexão para os crentes analisarem os acontecimentos sócio-políticos dos últimos meses, com destaque para a rotura do diálogo entre Chissano e Dhlakama. Neste período de Páscoa o CCM apela a orações pela paz e concórdia entre os moçambicanos. (Notícias 12/04/01)

Renamo-UE nega afastamento de Rachide Tayob

A Bancada parlamentar da Renamo-UE distancia-se da expulsão de Rachide Tayob, um dos seus militantes que veio a público, esta semana, denunciar o seu afastamento alegadamente por razões tribais.

Ernesto Leopoldo, membro da Comissão Permanente e segundo Vice-Presidente da Assembleia da República pela bancada do partido da perdiz, afirmou que Rachide Tayob continua a ser membro da coligação. Ernesto Leopoldo acusou o militante de possuir pretensões obscuras dentro da Renamo e de pretender manchar a imagem do partido. (Notícias 12/04/01)

Montepuez: Comissão de inquérito ainda no activo

O Plenário da Assembleia da República (AR) decidiu prorrogar o período do mandato da comissão de inquérito criada para averiguar as mortes ocorridas em Montepuez, em Novembro último. A bancada da Renamo-UE não participou na votação. A oposição defendia a dissolução da comissão e a constituição de uma nova, alegadamente por ter terminado o seu mandato sem a conclusão do trabalho. A bancada da Frelimo, por seu turno, votou a favor afirmando que a presente comissão não concluiu o trabalho devido ao acidente de viação ocorrido em Janeiro, em que saíram feridos alguns dos seus membros. (Notícias 12/04/01)

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