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Ano 03 - Edição 21 - 4 de Junho de 2001
 

POLÍTICA


Maputo incrementa cooperação com São Tomé e Príncipe

Os Governos de Moçambique e de São Tomé e Príncipe rubricaram, na cidade de São Tomé, um acordo de cooperação que incide sobretudo nas áreas das Pescas, Educação e Agricultura. O documento foi assinado pelo Primeiro-Ministro, Pascoal Mocumbi, e pelo seu homólogo de São Tomé e Príncipe, Guilherme Pósser da Costa.

Mocumbi, que concluía a sua primeira visita àquele país, admitiu a possibilidade de o país aumentar as vagas que disponibiliza para os estudantes são-tomenses nas universidades de Moçambique. No país há 20 bolseiros daquele país a frequentarem Medicina, no quadro da cooperação entre os dois Estados. (Notícias, 01/06/01)


Há encontros entre a Renamo e o Governo

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, revelou que o seu partido e o Governo já tiveram um encontro exploratório para o prosseguimento do diálogo interrompido a 29 de Março último, entre si e o Presidente da República, Joaquim Chissano. Segundo Dhlakama, esse encontro ocorreu no mês de Abril.

O líder da Renamo garantiu que os preparativos dos próximos contactos decorrem a nível dos grupos de trabalho, para evitar que os dois líderes pareçam "monopolizadores dos debates". Assim, o encontro entre Chissano e Dhlakama só acontecerá quando os grupos tiverem preparado "um protocolo, um acordo ou entendimento para ser assinado". (Notícias, 30/05/01)


Renamo reúne em Conselho Nacional

Reunido em Maputo, o Conselho Nacional da Renamo (CNR), marcou para Novembro próximo o seu IV Congresso. Com efeito, o CNR constituiu uma comissão de logística que deverá preparar o Congresso. O III Congresso da Renamo decorreu na Zambézia, pouco antes das eleições gerais de 1994.

Entretanto, a reunião do CNR aconteceu poucos dias depois de Afonso Dhlakama, ter criticado a inoperância do Governo face à cada vez mais acentuada crise política, económica e social no país. (TVM e Notícias, 31/05/01)


Há problemas financeiros na Renamo

O seretário-geral da Renamo, João Alexandre, disse que o partido está a enfrentar uma grande crise financeira. Segundo Alexandre, não obstante estar a receber mensalmente, do Orçamento Geral do Estado, 2 mil milhões de meticais, o partido tem dificuldades de pagar as suas despesas no país e no estrangeiro. Por exemplo, a sede do partido, em Maputo, tem sofrido vários cortes de telefone devido à falta de pagamento.

Para o SG da Renamo, a missão da ONU para a manutenção da paz no país, ONUMOZ, agravou a crise financeira da Renamo, ao deixar encargos financeiros ao partido na ordem dos 10 milhões USD. (RTP-África e Notícias, 31/05/01)

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