Dia da Cultura

A promoção do turismo cultural e a conservação e gestão dos monumentos culturais foram temas de reflexão no dia 18 de Abril, Dia Mundial da Cultura. Luís Covane, vice-ministro da Cultura, considera que a degradação, destruição e o consequente desaparecimento de monumentos culturais constituem perdas irreparáveis para Moçambique.

Covane disse que o governo está a trabalhar na elaboração de normas de classificação e preservação de monumentos culturais. Na sua implementação, além da reabilitação de monumentos edificados, este projecto vai contemplar a protecção das florestas sagradas - locais com marcos culturais das comunidades locais - e os pontos que serviram de bases militares durante a luta de libertação nacional. (TVM, 18/04/02)

Festival Nacional de Dança Popular

Maputo já se lançou ao Festival Nacional de Dança Popular. A cidade é representada por seis grupos. Os espectáculos têm lugar em Magoanine, Xipamanine, Ilha de Inhaca e Mavalane. A província vai movimentar 30 grupos na Manhiça, Marracuene, Namaacha, Matutuíne e Boane.

Em Gaza cerca de 40 grupos já desfilaram em canto e dança no Guijá, Chokwè e Bilene. A fase distrital do festival iniciou a 1 de Março e decorrerá até 21 de Maio ao que se seguirá a etapa provincial entre 12 e 16 de Julho. A última fase é a nacional a decorrer na capital de 20 a 25 de Setembro. (TVM, 16/04/02)

Lançado estudo sobre nacionalismo moçambicano

Aurélio Rocha, docente da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) lançou "Associativismo e Nativismo em Moçambique", um estudo sobre as origens do nacionalismo moçambicano. A obra aborda os vários factores que levaram certos grupos de negros e mestiços com formação escolar a organizar associações, a partir de 1908 até a década 30, com a implantação definitiva das estruturas fascistas em Moçambique. O trabalho foi originalmente escrito em 1991 e é resultado de uma tese de Mestrado em Economia e Sociologia Histórica. (TVM, 16/04/02)

Escritor angolano lança obra em Maputo

"42.4  -  A voz dos Dibengos", uma sátira social de Tazuary Nkeita sobre a Angola de hoje e de há uns anos atrás foi lançada em Maputo. O jornalista e escritor angolano Tazuary Nkeita reuniu textos publicados no "Jornal de Angola" e no semanário angolense de 1976 a 2001 e lançou o seu primeiro livro. A cerimónia de lançamento contou com a presença de altas individualidades e grande número de angolanos residentes em Moçambique. A obra já está nas bancas. (TVM, 19/04/02)

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