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Ano 04 - Edição 25 - 24 de Junho de 2002
 

POLÍTICA


CC confirma Guebuza como secretário-geral

O Comité Central da Frelimo (CC) elegeu Armando Guebuza para o cargo de secretário-geral da Frelimo e candidato do partido às presidenciais de 2004. Aquele órgão elegeu ainda Joaquim Chissano para o cargo de presidente do partido, a Comissão Política, e o secretariado.

O novo CC, órgão máximo do partido - saído do VIII Congresso, é composto por 60% de membros para a continuidade, 30% para a renovação e por 10% que ingressaram através de disputa. Na renovação foram admitidos apenas 4 jovens. (Notícias, 17/06/02)


Emendas nos estatutos do partido e no hino

O VIII congresso aprovou o programa e os estatutos do partido, que sofreram alterações. Nos estatutos foi introduzido, por exemplo, um artigo que trata dos deveres dos membros e dirigentes do partido. Este prevê, num dos pontos, que os dirigentes do partido são obrigados a declarar o património e o seu rendimento.

No hino do partido, o verso que dizia "na luta contra a burguesia" foi substituído por "luta pelo progresso" (será porque os burgueses são eles?). Refira-se que o VIII Congresso da Frelimo consumiu pouco mais de 17 biliões de meticais em 5 dias. (Notícias, 17/06/02)


"Financial Gazette": Chissano é exemplo para África

A renúncia do presidente Joaquim Chissano a novo mandato presidencial em 2004 é vista como um exemplo para os líderes emergentes em África. Num artigo publicado no jornal zimbabweano Financial Gazette, o jornalista Sidney Masamvu considera que essa atitude é um exemplo pertinente para o presidente Mugabe, bem como para Bakili Muluzi, do Malawi, e Sam Nujoma, da Namíbia.

Refira-se que Chissano emergiu após a morte de Samora Machel, em 1986, enquanto que Robert Mugabe dirige o Zimbabwe desde 1980. Em princípios da década de 90, os companheiros de Mugabe, nomeadamente Kenneth Kaunda, então presidente da Zâmbia, Kamuzu Banda, do Malawi, e Julius Nyerere, da Tanzania, deixaram também o caminho a sangue novo. (Notícias, 18/06/02)


Demitido director da PIC

O director da Polícia de Investigação Criminal, António Frangulis foi destituído do cargo. O então director da PIC, que se notabilizou no "Massacre de Montepuez", será ouvido pelo Tribunal Judicial de Maputo, numa audiência sobre o processo Albano Silva.

Frangulis, tido como arrogante, é acusado pelos respectivos colegas de má gestão da PIC. Entretanto, foi destituído por conveniência de serviço. Para o seu lugar foi nomeado Alexandre Covele, um veterano da Polícia. (Savana, 21/06/02)

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