Após completa reabilitação
Reinaugurada Açucareira de Marromeu

O presidente Joaquim Chissano inaugurou ontem a Açucareira de Marromeu, no vale do rio Zambeze, na província de Sofala, a maior fábrica de açúcar do país. Na ocasião, Chissano afirmou que Moçambique pretende ser um exportador líquido de açúcar a partir do próximo ano. "Marromeu" reentrou em funcionamento a 15 de Agosto último.

Nos 26 anos da Independência, a fábrica, a antiga Sena Sugar Estates, produziu açúcar apenas durante pouco mais de oito anos. A fábrica, nacionalizada após a Independência, foi reabilitada nos anos oitenta, mas, precisamente no dia em que reiniciava a laboração, em 1985, foi destruída por um ataque, supostamente da Renamo. Em finais dos anos 90, a fábrica foi privatizada e actualmente ela é gerida pela Companhia de Sena. Para a sua segunda reabilitação foram investidos cerca de 257 milhões de dólares, financiados pelas Maurícias, que detêm 75% das acções da Companhia.

A cerimónia de ontem foi testemunhada pelo vice-primeiro-ministro das Maurícias, Paul R. Berenger. Entre as personalidades presentes no acto estava também o delegado da Renamo em Sofala, Manuel Pereira. O sector do açúcar no país emprega cerca de 16 mil trabalhadores, cinco mil dos quais na Companhia de Sena. Espera-se para este ano uma produção, a nível nacional, de mais de cem mil toneladas de açúcar. (Notícias, 18/10/01)

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Em Inhambane:
Recuperadas 100 toneladas de açúcar contrabandeado

As Alfândegas recuperaram 103 toneladas de açúcar na Maxixe e no distrito de Massinga, na província de Inhambane, que havia sido contrabandeado a partir do Zimbabwe. O açúcar foi recuperado por brigadas móveis das Alfândegas, em coordenação com a Polícia e com a Direcção de Plano e Finanças de Inhambane.

O valor esperado de direitos e multas é estimado em mais de 1,5 mil milhão de meticais, calculado com base nas taxas correspondentes a 7,4% de direitos, 17% do IVA, 60% de sobretaxa e multa. No mês passado as Alfândegas apreenderam cerca de 50 toneladas de açúcar em Xai-Xai, na província de Gaza. (Notícias, 18/10/01)

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Crise no Zimbabwe ameaça indústria açucareira nacional
 

Serviços públicos passam a ter horário único

O governo aprovou na passada segunda-feira o decreto sobre as normas de funcionamento dos serviços de administração pública. À luz desse decreto é introduzido um horário único de trabalho, das 7:30 às 15:30 horas, a vigorar de segunda à sexta-feira, com excepção dos chamados serviços essenciais. Este dispositivo legal, que revoga o Decreto nº 36/89, de 27 de Novembro, entrará em vigor 90 dias após a sua publicação em Boletim da República.

O novo decreto tem como objectivo "estabelecer os princípios e regras de procedimentos com vista a assegurar a transparência da actividade da administração pública e o respeito pelos direitos e interesses dos cidadãos; aproximar a administração pública aos utentes através de prestação de melhores serviços, simplificação dos procedimentos e o aumento da qualidade da gestão e funcionamento do aparelho administrativo do Estado". (Notícias, 18/10/01)
 

Notícias de ontem (17 de Outubro):

V sessão da AR arrancou ontem com acusações de parte à parte
Lançada campanha agrícola 2001/2002
Empreiteiros nacionais preocupados com alteração do regulamento