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Ano 02 - Edição 35 - 18 de Setembro de 2000
 


INTERNACIONAL


 
Guiné-bissau - Governo de coligação foi reconstituído

O Presidente Kumba Yalá anulou o decreto do passado dia 5 em que exonerava todos os membros do governo da Resistência da Guiné-Bissau (RGB). O "volte-face" surge na sequência das conversações mantidas entre os dois partidos que formavam a coligação governamental guineense, o PRS e o RGB. Com esta medida, são reconduzidos os cinco membros do governo da RGB, incluindo o líder deste partido, Hélder Vaz. (Notícias, 15/09/00)
 


Angola - Chefes tradicionais exigem diálogo

Os chefes tradicionais do enclave de Cabinda escreveram uma carta ao chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, em que denunciam a "guerra generalizada" e apelam ao diálogo com a Frente de Libertação de Enclave do Cabinda (FLEC). Aqueles chefes "solicitam" ao Presidente José Eduardo do Santos para que formule um convite a Luís Franque, presidente democraticamente eleito e fundador da FLEC, para regressar ao país, tendo em vista continuar os contactos iniciados em Luanda em 1992 com as instituições da República de Angola.

A carta, assinada por Simão Congo, regedor de Simulambuco, em representação dos 30 chefes tradicionais do enclave, é datada de 17 de Agosto, mas apenas foi enviada à presidência angolana no início deste mês, cerca de uma semana depois de José Eduardo dos Santos ter estado em Cabinda. Entretanto, sete elementos da FLEC-forças de Cabinda entregaram-se às autoridades angolanas, com o seu respectivo armamento. (Notícias, 15/09/00)


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Zimbabwe - Expropriações continuam

O Governo do Zimbabwe publicou uma lista suplementar de 207 propriedades pertencentes a brancos que serão distribuídas por negros sem terra. A lista, publicada pelo diário governamental "The Herald", eleva para 2309 o número de fazendas a serem expropriadas. No quadro da reforma agrária, o Governo anunciou a expropriação de 3042 terras e sua redistribuição antes da estação chuvosa, em Novembro, num total de cinco milhões de hectares, pertencentes maioritariamente a 4500 agricultores brancos do país. As autoridades recusam compensações pelas terras, mas aceitam fazê-lo pelas infra-estruturas que tenham sido erguidas. O Zimbabwe acelerou a reforma agrária antes das eleições legislativas de Junho último, que deram vitória tangente à ZANU-FP de Mugabe. (Notícias, 16/00/00)

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