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Ano 02 - Edição 46 - 4 de Dezembro de 2000
 


INTERNACIONAL


 
RDCongo - Kabila autoriza fiscalização da ONU

Laurent Kabila, o Presidente da República Democrática do Congo (RDC) concordou em trabalhar com a MONUC, as tropas das Nações Unidas estacionadas naquele país para controlar a aplicação dos acordos de paz. No fim da Cimeira realizada em Maputo entre Chefes de Estado e de Governo, o Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, afirmou que foi dado um passo em frente no processo. "Durante a discussão ficou claro que a RDCongo está pronta para receber as forças da MONUC e que a MONUC pode finalmente desempenhar o seu papel de fiscalização", disse Chissano.

De referir que nesta II Cimeira participaram seis Chefes de Estado com a excepção do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos que em sua representação enviou o Ministro da Defesa, Kunde Paihama, e Sam Nujoma, Presidente namibiano que delegou o seu Primeiro Ministro, Hage Geingob.(Televisão de Moçambique 27/11/2000)
 


Guiné-Bissau - Assumane Mané, morto e enterrado

O Funeral do General Assumane Mané, abatido passada quinta-feira a cerca de 50 km de Bissau, realizou-se em privado e sem honras militares. Assumane Mané e dois dos seus capitães, Ansu Mandjan e Ussumane Camará, foram mortos durante um alegado tiroteio em Blom, na região de Biombo. Segundo o Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné Bissau, o General Mané foi interceptado e não acatou a ordem de rendição.

O Presidente da República, Kumba Yalá, mostrou-se consternado com a morte do General. Considerando que "a sua teimosia conduziu a este trágico destino. Este desfecho não era nossa vontade, porque ninguém quer fazer desaparecer a vida da pessoa humana" acrescentou Yalá.

O General tinha-se proclamado, no passado dia 20, Chefe Supremo das Forças Armadas, e dois dias depois auto-proclamou-se Comandante Supremo, em mais um desafio às prerrogativas constitucionais do Presidente Kumba Yalá. Mas a 23 acabaria por fugir depois de uma ofensiva vitoriosa das Forças leais do Chefe de Estado. De herói, graças à sua coragem para enfrentar "Nino" Vieira, Mané terminou a vida como vilão, por "corromper" um processo democrático julgado exemplar. (Notícias 02/12/2000)


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São Tomé e Príncipe - Fim da greve de professores

Os professores e educadores de São Tomé e Príncipe já regressaram às escolas depois de uma greve de 45 dias para exigir a aplicação da nova tabela salarial no sector. Segundo Miguel de Assunção, secretário geral do Sindicato dos Professores, o Governo aceitou as exigências depois de várias negociações. O executivo são-tomense prometeu ainda rever, a breve prazo, a segurança do pessoal docente e dos alunos. (Notícias 27/11/2000)
 


Angola - Milhões de minas enterradas

De acordo com o Instituto Nacional de Remoção de Obstáculos e Engenhos Explosivos (INAROEE), Angola possuí entre seis a oito milhões de minas no seu solo, entre milhares de outros engenhos explosivos não detonados. Só nos primeiros seis meses deste ano, as minas provocaram 204 acidentes causando 100 mortos e 324 feridos.

À luz da situação realizam-se as I Jornadas Metodológicas de Sensibilização sobre o Perigo das Minas no país. Jornadas que têm como objectivo reforçar o sistema de sensibilização das comunidades quanto ao perigo das minas. Segundo o INAROEE, estão registados 2617 campos minados em Angola, sendo o Bié e Moxico as províncias mais minadas. (Notícias 28/11/2000)
 


Burundi - Mandela anuncia comissão para a paz

O ex-Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, mediador-chefe do processo de paz para o Burundi anunciou a criação de uma comissão que irá supervisionar a implementação de um acordo destinado a acabar com a guerra naquele país.

A comissão será chefiada por Berhanu Dinka da Etiópia, actual representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, na região dos Grandes Lagos. Para além de Dinka, a comissão será formada por um representante de cada um dos 19 movimentos que assinaram o acordo, 6 personalidades independentes do Burundi e representantes de outros países da região, de nações doadoras e da Organização de Unidade Africana (OUA). Os dois grupos rebeldes mais activos no Burundi não estão representados por se terem recusado a firmar o acordo. (Notícias 28/11/2000)

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