Doadores prometem 452,9 milhões de USD para reconstrução

A Conferência de Roma terminou com a garantia de ajudar Moçambique na sua reconstrução pós-cheias. Os doadores prometeram disponibilizar apoios na ordem de 452,9 milhões USD. O Presidente da República, Joaquim Chissano, que participou no encontro, mostrou-se satisfeito e disse que o que falta é flexibilizar os mecanismos para a recepção do dinheiro para o início da fase de reconstrução.

O dinheiro será aplicado em programas já traçados nas áreas da Saúde, Educação, Transportes e Comunicações e Infra-estruturas e, Agricultura e Desenvolvimento Rural. (Notícias 05/05/00)

Moçambique necessita de perdão total da dívida

O recente alívio da dívida moçambicana, na ordem de 60 milhões de USD, ainda não beneficiou o país. Os esforços recentemente realizados no âmbito do Alívio da Dívida dos Países Altamente Endividados (HIPIC reforçado), apenas reduziram a dívida para cerca de 760 milhões.

De acordo com as organizações da sociedade civil, congregadas no Grupo Moçambicano para a Dívida (GMD), Moçambique necessita de um perdão total e incondicional da dívida para fazer face ao desenvolvimento básico nacional, uma vez que 70% da população ainda vive em pobreza absoluta e 60% não sabe ler nem escrever.

Outro grande problema, é o recuo do crescimento económico do país derivado da situação de emergência que se vive devido às cheias e ciclones. (Notícias 01/05/00)

Parlamento aprova OGE/2000

A Assembleia da República (AR) aprovou a Lei do Orçamento Geral do Estado para o presente ano económico. Assim sendo, vai disponibilizar mais subsídios para que o Governo, na qualidade de proponente, alcance as metas estabelecidas no seu Programa Económico e Social (PES).

A lei orçamental dá maior primazia às áreas estratégicas para a redução da pobreza, nomeadamente os sectores da Saúde, Educação, Sistema Judiciário e Ordem Pública. O OGE foi submetido à votação na ausência dos deputados da bancada da Renamo-UE. Estes abandonaram a plenária em sinal de protesto contra o Governo que consideram ilegítimo. (Notícias 05/05/00)

Renamo quer ter acções nas empresas públicas

Ossufo Quitine, chefe da bancada parlamentar desta coligação, diz que a Renamo-UE está a negociar com o Governo quotas nas empresas públicas e lugares de gestão nessas mesmas unidades produtivas. Ossufo disse, "(...) temos que fazer financiamentos nossos. Queremos ter acções nas empresas públicas. Queremos estar na gestão das empresas públicas. Temos que estar lá."

Ossufo disse que as negociações estão a correr bem e que um Ministro bem credenciado, o qual não quis revelar o nome, tem vindo a fazer notar o curso do diálogo. (Domingo 30/04/00)

FUMO, MONAMO e PCN preparam congressos

Os três partidos integrantes na Aliança Para a Democracia (APD), nomeadamente o MONAMO, o FUMO e o PCN, pretendem repensar o seu futuro político. Como tal têm agendados os seus congressos para os próximos meses.

Nos encontros serão revistos os seus estatutos de modo adequá-los à nova realidade política do país, eleitos os novos corpos directivos e actualizados os programas políticos de cada um dos partidos.(Notícias 05/05/00)

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