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Ano 02 - Edição 19 - 22 de Maio de 2000
 

AGRICULTURA E PESCAS


 
Camponeses de Morrumbala deixam de produzir algodão

O baixo preço praticado pelos compradores de algodão no distrito de Morrumbala, província da Zambézia, levou à desistência massiva dos agricultores deste produto. O administrador do distrito, David Manhacha, disse que de um total de 8 mil hectares planificados nesta campanha, apenas 900 hectares foram "despachados".

Os produtores queixam-se ainda dos elevados preços praticados pela AGRIMO, uma companhia agro-industrial fomentadora de algodão, na assistência ao produto. Coloca-se ainda o problema de procura de mercados para a comercialização do algodão. Com tantos "senãos" os camponeses decidiram desistir da prática da cultura. (Notícias 19/05/00)


Governo distribui sementes a 60 mil famílias

O Governo moçambicano já distribuiu 639 toneladas de sementes a 60 mil famílias camponesas vítimas das cheias. 0s "kits" são compostos por sementes de milho, feijão e hortícolas. A entrega das sementes visa acelerar o arranque da segunda época agrícola da presente campanha.

Os camponeses beneficiados são das províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica e Tete. Segundo o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a intervenção de ONG's permite ultrapassar as necessidades previstas pelo Governo. O total de 124.250 famílias afectadas poderá vir a beneficiar do apoio de emergência. No âmbito deste processo, estão ainda a ser distribuídos utensílios de trabalho como enxadas, catanas e machados. (Notícias 19/05/00)


PROAGRI vai continuar

O Governo moçambicano e os parceiros de cooperação garantiram o prosseguimento da implementação do Programa Nacional de Desenvolvimento Agrário (PROAGRI). O Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Hélder Muteia, disse que os doadores já se prontificaram a financiar as acções previstas para o próximo ano, avaliadas em cerca de 36 milhões USD.

A missão conjunta de revisão do programa chamou a atenção para a necessidade de reforma de algumas áreas tais como gestão financeira e patrimonial, recursos humanos e ambientais. Quanto ao primeiro ponto, foi estabelecido um novo sistema de gestão, uma matriz de fluxo de fundos. Enquanto antes os apoios iam directamente para os projectos existentes no sector agrário, hoje vão directamente para o Governo. (Notícias 15/05/00)

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