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Ano 03 - Edição 6 - 19 de Fevereiro de 2001
 

POLÍTICA


PGR-adjunto baleado

O Procurador Geral da República adjunto, Dr. Albino Vasco Macamo, foi baleado em Maputo por desconhecidos. Segundo fonte da Procuradoria Geral da República, os criminosos vinham mascarados e logo depois do crime puseram-se em fuga sem fazer qualquer tentativa de roubo. Macamo ficou ferido no braço direito e na perna esquerda.

O magistrado encontra-se internado num dos Hospitais da capital e já foi submetido a uma intervenção cirúrgica estando agora em franca recuperação. A Polícia ainda não tem qualquer pista dos criminosos. (Notícias 16/02/01)


Renamo-UE interrompe trabalhos da Comissão "ad-hoc"

A Comissão "ad-hoc" da Assembleia da República (AR) para a Revisão do Regimento Interno do Parlamento interrompeu os seus trabalhos até terçca-feira, desta semana, a pedido da Renamo-UE. Este grupo parlamentar diz que precisa fazer consultas junto da respectiva chefia de bancada quanto a certas propostas apresentadas pela bancada parlamentar da Frelimo.

PA aprovação deste documento tem sido desde o ano passado alvo de discórdia entre as duas bancadas da AR. Primeiro devido à falta de consenso em torno da revisão do regimento do Parlamento, depois devido a desentendimentos quanto ao cumprimento dos prazos referentes à submissão da proposta à terceira sessão da AR. (Notícias 15/02/01)


Passaram 90 dias e ainda não se sabe quem matou Carlos Cardoso

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MOZAL - depois da greve - ameaça de greve continua

Depois de uma greve que durou meio dia, os cerca de 200 trabalhadores moçambicanos afectos aos sectores de manutenção e operações da fundição MOZAL decidiram voltar ao trabalho, mas também continuar as negociações sob ameaça de voltar a greve caso não chegarem a um consenso. Os trabalhadores reinvidicam uma tabela salarial única para estrangeiros e moçambicanos.

A MOZAL despediu de imediato todos os trabalhadores que tinham entrado em greve, considerada ilegal pela empresa, mas voltou a cancelar esta medida depois de mediação pelo Governo.

O Governo estava presente em peso e fez-se representar por nada menos que três ministros: Carlos Morgado, da Indústria e Comércio, Mário Sevene, do Trabalho, e Castigo Langa, dos Recursos Minerais e Energia. O Governo está mais do que preocupado com o conflito, que continua mesmo depois da sentença do Comissão de Arbitragem. A situação na MOZAL e especialmente a posição do governo, é seguido com atenção por todos os grandes (potenciais) investidores e uma greve na MOZAL põe em perigo toda a política de Governo de atrair investimentos estrangeiros.

De outro lado a posição do governo é também seguido com atenção pelos trabalhadores (leia-se: eleitorado) e os média moçambicanos. Os trabalhadores da MOZAL mostraram-se descontentes com as declarações do Primeiro Ministro Pascoal Mocumbi, que lhes aconselhou "não matar a galinha de ovos de ouro antes de pôr mais ovos". "As posições do Primeiro Ministro mostram claramente de que lado está o Governo (...) mesmo que estejamos abandonados não vamos deixar de continuar a nossa luta". (Savana 16/02/01, NoTMoC)


PASOMO defende apoio aos trabalhadores da MOZAL

O Governo deve agir o mais rapidamente possível e de forma positiva em defesa dos trabalhadores moçambicanos da MOZAL, afirmou Francisco Campira, Presidente do Partido de Ampliação Social (PASOMO). Campira mostrou-se preocupado e admirado pela forma como Pascoal Mocumbi reagiu. "Esperamos da parte do Primeiro Ministro uma posição consentânea com as preocupações dos trabalhadores mas o Governo virou as costas aos nossos patriotas", disse. (Notícias 16/02/01)


Degradação de locais históricos preocupa antigos combatentes

O Ministério para os Assuntos dos Antigos Combatentes (MAAC) está preocupado com a degradação contínua de alguns locais históricos da luta de libertação nacional e recomenda a sua imediata reabilitação e conservação. A instituição manifesta-se também indignada com a deturpação e distorção da história da luta.

Segundo o Ministro da pasta, Hama Thai, está em curso um projecto de edição de um livro sobre a matéria. Um livro que fale sobre o protagonismo de Eduardo Mondlane como fundador da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e de arquitecto da unidade nacional, e de Samora Machel como primeiro Presidente de Moçambique. (Notícias 16/02/01)

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