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Ano 03 - Edição 17 - 7 de Maio de 2001
 

INTERNACIONAL


 
RAS: Mbeki defende conspiradores

O Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, afirmou que os três dirigentes do ANC, alegadamente envolvidos numa conspiração para tomar o poder no país, não deveriam sequer ter sido identificados. A concluir, Mbeki afirmou não acreditar que qualquer dos alegados conspiradores tivesse a intenção de o prejudicar.

Os alegados conspiradores são o antigo secretário-geral do ANC, Cyril Ramaphosa e dois antigos chefes de Governos provinciais Tokyo Sexwale e Mathews Phosa. As investigações baseiam-se no depoimento de James Kambule, antigo responsável da juventude do ANC. James é alvo de vários processos por burla em que Mbeki é incriminado no assassínio em 1993 do então secretário-geral do Partido Comunista sul-africano, Chris Hani. (Notícias, 05/05/01)


RAS: Mocumbi "implicado" na venda de armas

No memso processo o antigo líder da juventude do ANC, James Kambule, revelou que Moçambique está implicado na alegada conspiração contra o Presidente sul-africano, Thabo Mbeki. Kambule afirmou que em 1992 participou, em Maputo, em reuniões secretas nas quais se discutiu, inclusive, o tráfico de armas envolvendo o actual Primeiro Ministro, Pascoal Mocumbi, e o então responsável dos serviços secretos do ANC, Mathwes Phosa, um dos conspiradores contra Mbeki.

Entretanto, o Pascoal Mocumbi distanciou-se do caso e pediu que os investigadores sul-africanos façam o seu trabalho e só depois de confirmado o seu envolvimento é que podem procurar acusá-lo. (Notícias, 04/05/01)


RAS: Polícia detém 11 dos mais procurados

A Polícia da África do Sul anunciou a detenção, na periferia da cidade de Joanesburgo, 11 dos 20 criminosos mais procurados no país. Os detidos são indiciados dos mais diversos crimes violentos, de assassínios e assaltos à mão armada e violações. Esta operação integra-se numa série de acções lançadas recentemente pelas autoridades sul-africanas para tentar conter a crescente onde a de criminalidade no país. (Notícias, 05/05/01)


RDCongo - Guerra ceifou a vida a 2,5 milhões de pessoas

O relatório do Comité Internacional do Salvamento (IRC) revela que mais de 2,5 milhões de pessoas morreram na RDCongo desde o início da guerra civil em 1998. A IRC é uma agência não-governamental ligada à ONU.

O IRC refere também que o conflito levou centenas de milhares de pessoas a refugiarem-se nas florestas, e outras áreas remotas onde não há alimentos, medicamentos ou abrigos. O relatório resulta de um levantamento do número de mortos realizado no presente ano em cinco províncias do país. (Notícias, 05/05/01)


Zâmbia - MMD expulsa alegados traidores

O Presidente zambiano e líder do MMD, Frederick Chiluba, expulsou do partido nove personalidades do Governo que se opõem à sua pretensão de se candidatar para um terceiro mandato presidencial. Entre os expulsos constam o vice-presidente Christon Tembo, os ministros da Educação, Godfrey Miyanda, da Agricultura, Sureh Desai, do Ambiente, Samuel Miyanda, das Minas, Syamukayumba Syamudjaye, do trabalho, Edith Mawakwi, e dos Assuntos Jurídicos, Vicent Malambo.

Vernon Mwaanga, secretário-geral do partido, justificou as expulsões pela necessidade de MMD manter uma constante disciplina no partido, alegadamente infringida pelos elementos ora afastados. (Notícias, 04/05/01)


Zâmbia: Chiluba é "eleito" candidato às presidenciais

O partido no poder na Zâmbia, MMD, nomeou em convenção nacional, o actual presidente da República, Frederick Chiluba, para a reeleição ao cargo. Todavia, a constituição nacional terá de ser revista para que Chiluba possa disputar um terceiro mandato.

Para o sua "eleição" de Chiluba recorreu a metodos violentes contra os seus oponentes, incluindo o ex-vice presidente e uma série de ministros que foram impedidos de participar na convenção.

Para a eleição de Chiluba foi precedida por uma emenda aos estatutos para permitir que este possa liderar o partido por mais do que dois mandatos consecutivos. Caso não haja alteração constitucional o MMD terá que voltar a reunir-se para eleger outro candidato para as presidenciais que terão que realizar-se até Novembro próximo. (Notícias, 02/05/01)

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