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Ano 03 - Edição 36 - 15 de Outubro de 2001
 

ECONOMIA E INDÚSTRIA


 
Direcção da MOZAL e sindicatos continuam divididos

Decorridos 11 dias após a eclosão da greve na MOZAL, apenas 36 trabalhadores grevistas decidiram abandonar o movimento e apresentar-se junto à empresa para trabalhar. Por outro lado, mais de 400 candidatos terão sido recrutados pela MOZAL para o provimento das cerca de 500 vagas abertas na sequência da greve.

Enquanto a OTM-Central Sindical exorta a direcção da MOZAL a regressar às negociações, esta reafirma que só regressa à mesa em Novembro, para discutir condições de trabalho e salário a implementar a partir de 1 de Janeiro de 2002.

Por seu turno, o presidente Chissano já deixou transparecer a ideia de que os trabalhadores moçambicanos na MOZAL devem submeter-se às condições de trabalho estipuladas, para não retrair os investimentos estrangeiros. Alega que aqueles trabalhadores "não são os mais pobres do país". (Notícias, 13/10/01)


PRE levou 120 mil pessoas ao desemprego

Segundo a Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM), pelo menos 120 mil postos de trabalho foram suprimidos desde o início do Programa de Reajustamento Estrutural (PRE) no país, em 1987. Só no ano passado, mais de 9 000 trabalhadores perderam o emprego. Esses postos foram suprimidos sob pretexto de restruturação e saneamento financeiro das empresas mas um terço das 1 470 empresas privatizadas estão paralisadas ou semi-paralisadas.

A OTM exige do Executivo que "o mérito do desempenho económico que o país está a registar" se traduza na melhoria das suas condições de vida e de trabalho, aumento de postos de trabalho, formação e melhoria do sistema de segurança social. A OTM, que congrega 14 sindicatos representantes de cerca de 289 mil trabalhadores, celebrou a 13 Outubro, 25 anos da criação dos conselhos de produção e 18 daquela agremiação. (Notícias, 13/10/01)


Reabilitação de "Sena": Bancos desembolsam 66 milhões USD

Quatro bancos moçambicanos e instituições financeiras da África do Sul e das Maurícias assinaram em Setembro último, em Joanesburgo, contratos de financiamento à Companhia de Sena. Os 4 bancos nacionais são o Standard Totta de Moçambique, o Banco Internacional de Moçambique, o de Fomento e o Comercial e de Investimentos e, as instituições estrangeiras são o Standard Corporate and Merchant Bank of Southern Africa, o Industrial Development Corporation e o Mauritius Commercial Bank.

Este sindicato disponibilizou à Companhia do Sena 66 milhões USD. Recorde-se que o projecto da Companhia de Sena é promovido por investidores das Maurícias e prevê a recuperação da antiga Sena Sugar Estates, incluindo o aumento da área de cultivo de cana-de-açúcar para 11 000 hectares e da produção para 100 000 toneladas de açúcar por ano. Pretende também incrementar os postos de trabalho directos para 5 500. (Notícias, 12/10/01)


Removidos obstáculos ao uso de recursos britânicos

Os governos de Moçambique e do Reino Unido assinaram um acordo que formaliza a decisão de não condicionamento, pela Grã-Bretanha, dos recursos disponibilizados ao país no âmbito da ajuda para o desenvolvimento. O entendimento remove a obrigação que forçava os países recipientes da ajuda britânica a empregarem os recursos na compra exclusiva de produtos e serviços daquele reino.

Com efeito, abre-se, a partir de agora, possibilidade de o país fazer considerações sobre vantagens comparativas e comerciais no uso desses recursos bem como na contratação e aquisição de serviços e produtos locais. (Notícias, 11/10/01)


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Alfândegas arrecadaram 4 biliões de meticais em Setembro

As Alfândegas de Moçambique arrecadaram 4 biliões de meticais em oito operações realizadas no país durante o passado mês de Setembro. Dessas operações, resultou a apreensão de diversas mercadorias que haviam sido introduzidas no país à margem das normas do comércio internacional.

Das mercadorias apreendidas destaca-se o cimento, bebidas alcoólicas, cigarros, açúcar, óleo alimentar, acessórios para viaturas e material de escritório. Grande parte das apreensões foi feita ao longo da fronteira com o Zimbabwe, onde se reportam cada vez mais casos de contrabando de açúcar e whisky. (Notícias, 10/10/01)

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