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Ano 03 - Edição 44 - 10 de Dezembro de 2001
 

AGRICULTURA E PESCAS


 
Carmina Pessane é "líder" da luta contra a fome

Carmina Pessane, recentemente eleita camponesa do ano 200, recebeu, em Maputo, das mãos da malawiana, Jessie Kaunde, o trofeu do "Prémio África de Liderança contra a Fome". A entrega da distinção serviu para demonstrar a importância da agricultura no alívio da pobreza e sobretudo da participação activa da mulher na luta contra este mal.

Carmina Pessane, de 45 anos de idade, é o décimo beneficiário do trofeu que já foi atribuído a outros três moçambicanos, nomeadamente Graça Machel, Celina Cossa e Joaquim Chissano. O "facho" foi atribuído pelo "Hunger Project", um organismo sediado em Nova Iorque, que trabalha no "encorajamento das lideranças dos povos africanos na luta contra a fome e pobreza". (Notícias, 05/12/01)


Criado Programa de Apoio aos Mercados Agrícolas

O Governo estabeleceu um Programa de Apoio aos Mercados Agrícolas (PAMA) com o objectivo de aumentar os rendimentos e melhorar a segurança alimentar das famílias camponesas, através da sua melhor integração nos mercados. Para o efeito, serão gastos 26,6 milhões USD, durante os próximos sete anos, sob a coordenação do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Dos 26,6 milhões USD, 22,8 milhões serão disponibilizados pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola e os restantes 3,8 milhões pelo Governo moçambicano. A implementação do PAMA será gradual, devendo beneficiar, nesta fase, vários distritos das províncias de Cabo Delgado, de Niassa e de Maputo. (AIM 04/11/01)


Em Bazaruto: Tubarão ameçado

O Fórum Para a Natureza em Perigo (FNP), uma organização não-governamental moçambicana, denunciou uma intensa pesca ilegal de tubarão e outras espécies marinhas no Arquipélago de Bazaruto, na província de Inhambane. O director-geral do FNP, António Reina, disse que com esta actividade, em que estão envolvidos cidadãos moçambicanos e estrangeiros, o tubarão começa a ser uma espécie ameaçada.

O plano de maneio elaborado pelo FNP estipula que dentro da área do parque só podem pescar ilhéus com meios artesanais, estando proibida a pesca industrial e semi-industrial. Há determinadas espécies que não podem ser pescadas. Recentemente o Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto foi alargado de três para todas as cinco ilhas do arquipélago. (AIM e Diário, 03 e 7/12/01)

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