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Ano 03 - Edição 08 - 25 de Fevereiro de 2002
 

SOCIEDADE


 
Polémica nas taxas de propinas da UEM

A imprensa teve acesso à proposta de actualização das taxas de propinas da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). O documento recomenda o aumento de 100 mil para quase 2 milhões de meticais por cadeira semestral. Caso sejam aprovadas as propinas irão sofrer um agravamento na ordem dos 2000%.

A Associação de Estudantes afirma que tal agravamento vai obrigar centenas de alunos a abandonar a Universidade. A reitoria pede calma e afirma que se trata de um estudos cujos resultados só serão divulgados em Junho próximo. Dados indicam que o agravamento das taxas é uma recomendação do Banco Mundial e visa cobrir o défice orçamental da Universidade, suportado pelo Estado. (TVM, 20/02/02)


MISAU preocupado com violência doméstica

As autoridades de saúde estão preocupadas com o aumento de casos de violência doméstica e infantil no Hospital Central de Maputo (HCM). Não há dados estatísticos mas as autoridades dizem que a situação tende a complicar-se. Os Ministério de Saúde (MISAU) e o Fundo das Nações Unidas para a População estão a treinar médicos e outro pessoal de saúde para minorar o problema.

A formação para o atendimento dos casos de violência vai ser feita em três fases: a primeira dirigida aos médicos que trabalham nos serviços de urgência, a segunda ao restante pessoal da saúde e numa fase posterior, a formação será alargada a outras as áreas de atendimento como os cuidados pré-natais e de saúde materno infantil nos hospitais de referência de todas as províncias do país. (TVM, 19/02/02)


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Cientistas discutem vacinas contra malária

Cientistas africanos querem dotar-se de capacidades para testar vacinas contra a malária. Para o efeito, a Rede Africana para testes da vacina da malária, trouxe a Maputo cientistas de 12 países para trocarem experiências no campo da biologia molecular e imunologia de vacinas contra a malária.

O encontro de Maputo juntou cientistas de 6 países africanos, 5 da Europa e dos Estados Unidos da América. A ideia é formar os cientistas africanos na área de testes da vacina da malária. Moçambique possui um centro de investigação em saúde no distrito da Manhiça, mas até ao momento não foi testada nenhuma vacina. (TVM, 20/02/02)

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