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Ano 04 - Edição 10 - 11 de Março de 2002
 

INTERNACIONAL


 
Zimbabwe - Zimbabwenos vão às urnas

Presidenciais de domingo confrontam Mugabe e Tsvangirai. A intolerância política já matou 33 pessoas em 2002, mas nem isso impede os candidatos de afirmar que não aceitarão a derrota. O secretário - geral da ONU, Kofi Annan, deixou já um apelo à população do Zimbabwe - votar é necessário, mas a consulta deve ser justa e os resultados devem ser respeitados.

O líder do MDC diz que se ganhar as eleições terá como prioridade restaurar a lei e a ordem, combater a fome, promover a reconciliação e considerar a formação de um governo de unidade nacional. Robert Mugabe anunciou que depois das eleições tenciona processar o seu adversário por alegada tentativa de assassinato. Um número limitado de observadores internacionais marcará presença no Zimbabwe para verificar se os resultados das eleições são fiáveis. (TVM, 08/03/02)


Angola - Dos Santos aprova cessar fogo

O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, aprovou no Brasil, onde se encontra em visita privada, um plano de cessação de hostilidades para ser aplicado pelo Estado Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA) e pelo Governo.

O Governo pretende assim pôr termo "a especulações e opiniões desencontradas que não reflectem a posição oficial" sobre a evolução da situação no domínio político militar. A possibilidade de se realizar uma conferência internacional de doadores para a reconstrução do país esteve na mesa de discussões entre dos Santos e Fernando Henrique Cardoso. (Notícias, 08/03/02)


Madagáscar - Exército assume papel político

Pelo menos 100 oficiais das forças armadas malgaxes passaram para o lado da oposição e declararam-se prontos a seguir o auto proclamado comandante em chefe, Marc Ravalo Manana. Este número inclui oficiais de alta patente tais como generais. De acordo com informações prestadas por oficiais seniores do exército, 90% dos soldados estão do lado da oposição.

Existe, contudo, um outro grupo de generais que se opõe à nova administração. O Chefe do Estado Maior, por exemplo, Ismael Mounibou afirma que a divisão no seio do exército pode levar o país a um conflito civil armado e à divisão do país.

Madagáscar já é um país dividido com duas capitais e dois presidentes da república. Uma delegação da Organização da Unidade Africana está em Madagáscar a tentar acalmar a situação mas ainda não existem detalhes sobre o decorrer do diálogo com as partes em conflito (TVM, 08/03/02)

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