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Ano 04 - Edição 10 - 11 de Março de 2002
 

POLÍTICA


PGR fala à nação

A informação anual do Procurador Geral da República (PRG), Joaquim Madeira, dividiu os parlamentares. A Renamo mostrou-se desapontada enquanto a bancada da Frelimo disse que Joaquim Madeira levou ao Parlamento factos reais. As 82 páginas do informe centraram-se em crimes violentos, desvio de fundos no aparelho do Estado, a superlotação das cadeias moçambicanas, o caso Montepuez e o fenómeno da corrupção.

Os deputados da Renamo exigiram nomes de funcionários e dirigentes governamentais envolvidos em acções fraudulentas e contestaram o facto do seu líder Afonso Dhlakama ter sido o único nome apontado. Dhlakama foi acusado de ter cometido irregularidade durante a sua visita às províncias de Manica e Tete. Joaquim Madeira prometeu ao Parlamento que a sua instituição vai-se empenhar na luta contra os assassinatos, a corrupção, contrafacção, e outros crimes contra a economia moçambicana. (TVM, 07/03/02)


PGR cria unidade anti-corrupção

O Procurador-Geral da República (PGR) anunciou a criação de uma unidade contra a corrupção. A unidade será composta por homens que acabam de ser formados no Botswana que se vão dedicar exclusivamente à investigação de casos de corrupção através de denúncias. O nº1 do Ministério Público afirma ter pistas dos corruptos em Moçambique. Joaquim Madeira não avançou nomes por se considerar ilegal indiciar pessoas com processos ainda em averiguações mas, disse haver ministros e líderes de partidos que serão chamados a tribunal. (TVM, 06/04/02)


Deputados propõem feriado para 4 de Outubro

4 de Outubro, dia do Acordo de Paz, pode tornar-se feriado nacional em Moçambique a partir deste ano. O parlamento vai esta semana apreciar as propostas das duas bancadas sobre a matéria. Para já, há consensos entre os deputados para a aprovação do documento. A Renamo - União Eleitoral reconhece o valor da data e diz que vai apoiar o voto da maioria. (TVM, 08/03/02)


Crise de direcção na FAP

A Frente de Acção Patriótica (FAP) atravessa uma crise de direcção. José Palaço ainda se assume Presidente do partido e afirma que toda a informação até agora veiculada sobre a sua expulsão é usada para destruir a imagem da FAP.

Num comunicado de imprensa, Palaço suspendeu de toda a actividade partidária, Raul Conceição, o secretário-geral, e Francisco Martinho Maloa, Chefe de Departamento de Mobilização e Expansão, até à realização do II Congresso Extraordinário dentro de 2 meses. De recordar que há dois dias foi o secretário-geral que anunciou o afastamento de José Palaço por desvio de fundos e falsificação de documentos. (TVM, 06/03/02)

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