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Ano 04 - Edição 14 - 08 de Abril de 2002
 

INTERNACIONAL


 
Angola - Assinado acordo de cessar-fogo

Além do fim das hostilidades a nível militar, o memorando, redigido pelas FAA e pelas Forças Militares da UNITA, consagra a integração das tropas do movimento do Galo Negro nas Forças Armadas ou na Polícia Nacional. Estabelece a criação de uma Comissão Militar Conjunta, formada por elementos das FAA, UNITA, ONU e da troika de observadores do processo de paz angolano, que terão a função de acompanhar a aplicação dos termos do acordo.

O Memorando define ainda a reintegração social dos desmobilizados, prevê a forma de aquartelamento das Forças da UNITA e o repatriamento de tropas estrangeiras. A assinatura deste acordo é o culminar de um processo de negociações iniciado, oficialmente, a 15 de Março último, três semanas depois da morte do líder da UNITA, Jonas Savimbi. Em 27 anos de guerra, mais de meio milhão de pessoas perderam a vida e 50 mil ficaram mutiladas. Há quatro milhões de desalojados e dezenas de milhar de órfãos. (TVM, 04/04/02)


Zimbabwe - Polícia prende manifestantes

A polícia zimbabweana prendeu centenas de activistas que planeavam uma marcha de protesto contra a reeleição do presidente Robert Mugabe. Grupos de defesa de direitos humanos no Zimbabwe dizem que a prisão dos activistas faz parte de uma campanha de assédio e violência contra críticos de Robert Mugabe.

Os organizadores do protesto dizem que apesar da proibição os zimbabweanos vão marchar, uma manifestação que se pretende seja pacífica para demonstrar o descontentamento com a actual atmosfera política no Zimbabwe. (TVM, 06/04/02)


Madagáscar - Crise política agudiza-se

O auto-proclamado Presidente do Madagáscar, Marc Ravalo Manana, afirma que o país está à beira de uma guerra civil. Manana, líder da oposição malgaxe, prometeu acabar com aqueles que descreve como inimigos da nação.

Tentando reassumir o controlo da ilha de Madagáscar, Didier Ratsiraka, o presidente deposto e os seus apoiantes cortaram o acesso à Antananarivo, uma sabotagem que está a custar à economia do país 12 milhões de USD por dia. Vinte mil pessoas já perderam o seu emprego e outras 80 mil estão na iminência de ficar desempregadas. Há falta de combustível, farinha e medicamentos.

As fábricas produzem só 50% da sua capacidade. Os empresários estimam que até ao fim de Abril as fábricas estarão praticamente paralisadas pois o combustível que deveria chegar a partir do Porto de Tamatave não chega à capital malgaxe. (TVM, 04/04/02)

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