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Ano 04 - Edição 19 - 13 de Maio de 2002
 

ECONOMIA E INDÚSTRIA


 
No Banco Austral: ABSA investe 4 milhões USD

O ABSA Group está a investir 4 milhões USD na transformação modernização do Banco Austral. O investimento visa transformar aquele banco no provedor preferido de serviços e produtos. Os sul-africanos também pretendem limpar a má imagem do banco, marcado por créditos mal parados e pelo assassinato do respectivo PCA, Siba Siba Macuácua.

O ABSA anunciou igualmente que haverá racionalização do pessoal, mas a regularização dos créditos mal parados é uma das primeiras prioridades. Do montante em dívida, 70% serão assumidos pelo governo e 30% pelo ABSA. Para além da introdução de novos serviços e produtos, o Banco Austral vai priorizar o financiamento ao comércio e bens de consumo. (TVM, 06/05/02)


Banco Austral: Executivo vai cobrar dívidas

O primeiro-ministro, Pascoal Mocumbi, anunciou que o governo vai recuperar o crédito mal parado no Banco Austral. Segundo Mocumbi, o Banco Central já fez parte das cobranças desse crédito.

Refira-se que os maiores devedores são destacadas figuras do governo e da Frelimo, sendo de questionar as afirmações de Mocumbi. (Notícias, 10/05/02)


Aprovado projecto de areias pesadas de Chibuto

O governo aprovou o projecto de areias pesadas de Chibuto, província de Gaza, orçado em 1,2 mil milhões USD. Denominado Limpopo Corridor Sands, o empreendimento será edificado numa área de mais de 62 mil hectares. O empreendimento, com estatuto de projecto franco industrial, será levado a cabo pela WMC Mineral Sands da Austrália, com a participação da IDC da África do Sul e da Yangara Investiments LDA.

Aquele consórcio tem em vista a extracção de titânio, ferro de alta pureza, rutilho e zircão, para a exportação. Segundo o PM, as exportações poderão atingir os 20 mil milhões USD nos primeiros 50 anos. O projecto irá arrancar após o estudo de impacto ambiental, a efectuar pelo investidor. (RM e TVM, 08/05/02)


Textáfrica fecha as portas

Na sequência de uma crise financeira e técnica, que levou à acumulação de uma dívida de 25 milhões USD, a Textáfrica encerrou as portas. Com efeito, 3 mil trabalhadores, que não recebiam há 13 meses, perderam emprego.

Os accionistas principais da Textáfrica são o grupo português Montepio, com 60% das acções, o Estado moçambicano, com 30%, e o BCM, adquirido pelo grupo BIM em 2001, com 10%. (RDP-África, 08/05/02)


O Rei da Sucata pôs-se ao "fresco"

Ramos Lopes, de nacionalidade portuguesa e proprietário da Sucata Lopes em Maputo, desapareceu há mais de três semanas. Alegadamente vocacionado na compra e venda de sucata e acessórios de viaturas, Lopes desapareceu após acumular uma dívida de cerca de 2 biliões de meticais, junto dos seus credores.

Pelo aluguer de instalações e de um estaleiro, Lopes deve ainda 150 milhões MT. Suspeita-se que Lopes tenha fugido do país após acumular muita fortuna. A "Sucata" rendia por dia, em média, 35 milhões MT. (Notícias, 10/05/02)

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