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Ano 04 - Edição 28 - 15 de Julho de 2002
 

INTERNACIONAL

 
UA vai exigir devolução de bens pilhados

A União Africana vai mobilizar as instituições internacionais, com vista à devolução ao continente dos bens patrimoniais históricos, pilhados no período da colonização. Com efeito, a UA vai levantar esta questão na próxima cimeira da União Europeia-África, a realizar-se em Lisboa, no próximo ano.

Uma das primeiras exigências da UA é a devolução do Obelisco de Axum, pilhado na Etiópia por ordem do ditador fascista Benito Mussolini, em 1937. A cimeira UE-África, realizada há dois anos no Cairo, aprovou por unanimidade a devolução dos bens culturais patrimoniais africanos levados principalmente para a Europa. (Notícias, 09/07/02)


Zimbabwe - Hospitais receitam tabaco aos doentes

Devido à falta de medicamentos, um hospital psiquiátrico de Bulawayo, no Zimbabwe, revelou que recorre a cigarros para acalmar os seus pacientes. O hospital esgotou o seu orçamento anual, de 607 mil USD, no primeiro trimestre de 2002. O sistema zimbabweano de saúde, um dos mais cotados de África, está em colapso devido à falta de financiamento por parte do governo. O executivo não tem divisas para importar medicamentos. (Notícias, 09/07/02)


Guiné-Bissau - ONU apela a diálogo construtivo

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas pediu ao governo e à oposição da Guiné-Bissau que promovam um diálogo construtivo, que respeite a Constituição do país. O Conselho instou o presidente Kumba Yalá a respeitar a Comissão de Reconciliação Nacional, assim como a pôr em prática o programa de reintegração e desmobilização dos ex-combatentes.

Exigiu ainda às autoridades que vigiem a gestão das finanças públicas e que melhorem as relações com a Gâmbia e o Senegal. A Guiné-Bissau, com 1,3 milhão de habitantes, tem vivido ultimamente contínuos rumores de golpe de Estado. (Notícias, 10/07/02)


Angola - 241 milhões USD para apoio humanitário

O governo angolano e o PMA rubricaram, em Luanda, um protocolo de assistência humanitária àquele país, no montante de 241 milhões USD. O acordo, que se insere no âmbito de um programa ora aprovado pelo PMA, renova a ajuda humanitária ao país e destina-se, com prioridade, às províncias de Malange, Moxico, Bié e Huambo.

O programa prevê assistir as populações carenciadas em alimentos durante um período de 18 meses. Angola está a atravessar uma forte crise alimentar, que causa a morte de pelo mesmos 50 pessoas por dia em cada campo de refugiados. (Notícias, 13/07/02)


SADC - AI critica brutalidade da Polícia

A Amnistia Internacional (AI) criticou o excessivo e injustificado uso da força por parte da polícia sobre civis, em vários países de SADC. Aquele organismo de defesa dos direitos do homem apelou ainda a alterações na legislação e à formação profissional.

Num relatório divulgado esta semana, a AI revela que na maioria dos países da SADC, incluindo Moçambique, a polícia tortura e maltrata suspeitos de crimes e opositores políticos. (Notícias, 10/07/02)

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